Desenho original do falcão-peregrino (Falco peregrinus).
Técnica: canetas fineliner e lápis de cor Polychromos sobre papel cinza 300g e livre de ácido.
Dimensões do papel: 58x39cm.
Assinatura: carimbo vermelho (hanko) e assinada com caneta de tinta permanente na frente da obra.
Acompanhado de certificados de autenticidade e catalogação.
A Arte da Falcoaria: O falcão-peregrino em voo de mergulho pode atingir 385km/h, o que a torna a criatura mais veloz do planeta. Ele é uma das aves mais emblemáticas por sua grande capacidade de migração e pela história de ligação com o ser humano. Não se sabe claramente em que época os seres humanos começaram a capturar falcões e a treiná-los. Há quatro mil anos, na Epopeia de Gilgamesh, existem indícios de que a falcoaria já existia no atual território do Iraque. Os beduínos usavam-nos para caçar animais selvagens no ambiente implacável do deserto, onde qualquer fonte de proteína era essencial. O rei Tutankhamon foi enterrado usando um pendente com um falcão. Moedas gregas retratavam Zeus com um falcão. Um dos primeiros falcoeiros japoneses, uma mulher, escreveu um tratado sobre o tema. Na Europa do século XIII, o imperador Frederico II levou 30 anos num estudo sobre falcoaria que ainda hoje é considerado um dos mais respeitados livros sobre a história e a técnica.